terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Afogamento do descaso

Há muito se fala sobre a contenção de recursos hídricos no planeta, de modo a gerar polêmicas ambientais de cunho econômico e social ao redor do mundo.


Esta manhã me deparei com uma reportagem que descrevia o problema de abastecimento d'água da região onde nasci. Um problema enfrentado por milhões de brasileiros e que me fez lembrar do tema proposto no ínicio do texto; Racionamento de água. Mas de fato, o que seria racionar?


O governo e os órgãos responsáveis pelo abastecimento de água das regiões do Brasil estão alimentando a causa de contenção dos recursos hídricos de forma "admirável". A cada dia que passa menos água escoa para as residências do povo brasileiro e mais escassez se expande continuamente, claro, pelos lares mais esquecidos de fato.

Sem medo de errar afirmo que está havendo uma confusão diante dos fatos que presenciamos, racionar sem duvidas é um verbo que está ligado diretamente à economia, contenção, favorecimento a longo prazo, e o que se vê difere explicitamente de tais definições.
Desvinculando-me da hipocrisia busco explicar o que está ocorrendo da melhor forma possível e com uma única expressão; descaso. Palavra que já não foge das páginas marcadas do nosso dicionário, isso é fato. Não existe confusão, nem boas intenções, nem explicações convincentes que nos façam engolir calados o que transcorre o nosso dia-a-dia.
Um dia quem sabe, resolvam parar de disfarçar, envolver-nos com mentiras absurdas, e desafogar o descaso reconhecendo que ele existe e que nos é muito comum em todos os aspectos e âmbitos sociais. Embora mesmo assim acredito que seja só mais uma tentativa de salvamento sem sucesso. E assim continuamos no "É...um dia quem sabe" ; um ciclo sem fim!

2 comentários:

Unknown 28 de janeiro de 2009 às 06:44  

gosto da variedade do blog e odeio o descaso!
portanto, as ideias vao surgir sempre... e talvez a vontade de escrever diminua com a preguiça, mas ainda assim prevaleça a perseverança e a abundância das águas da sabedoria. afinal, é um ciclo sem fim!

:*

Taiguara Rangel 28 de janeiro de 2009 às 07:28  

que massa, flor!
escreve muito bem viu
vou acompanhar sempre
xero